nunca se agarra,
a pobre formiga
sempre se obriga.
Uma canta e assobia,
sempre a laurear;
a outra jamais se desvia
do diário labutar.
Depois repete-se o mesmo
cada Inverno:
a formiga no torresmo,
a cigarra no inferno.
João Manuel Ribeiro in Poemas da Bicharada.
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